História Regional de Nova Brasilândia d’Oeste
A ocupação por colonos da área onde se formou o município Nova Brasilândia d’Oeste ocorreu a partir do início da década de oitenta do século XX, foi uma continuação da colonização do setor Rolim de Moura.
A área onde se formou o município Nova Brasilândia d’Oeste foi colonizado pelo INCRA, através do Projeto de Assentamento Zeferino (PA-Zeferino) e Projeto Fundiário Guajará, setores Acangapiranga e Rio Branco. O serviço de topografia foi realizado no início dos anos de 1980, eram demarcados linhas e lotes rurais. Os lotes rurais o INCRA distribuía aos colonos que já eram ocupantes de lote. Porém, o PA-Zeferino foi oficialmente implantado em 1987.
Os desbravadores de Nova Brasilândia d’Oeste migraram para a região antes de ser aberta a estrada (linha 25, atual RO 010 e RO 481). Os primeiros colonos viajavam de ônibus da Viação Amazonas, no trecho, saindo do então povoado de Rolim de Moura até a linha 152 e daí até a linha 140 viajavam de pick-up, embarcado em caminhonete ou em caminhão, principalmente caminhão que transportavam madeiras. Para chegar ao local onde se formou o povoado de Brasilândia, os desbravadores andavam a pé, e o que é pior, carregando cacaios nas costas, com peso que variava de 15 a 30 kg, alguns migrantes transportavam mercadorias em animais.
A rodovia estadual, RO 010, na época denominada de linha 25, foi aberta em 1979 até o entroncamento com a linha 184, onde formou o povoado de Rolim de Moura, em 1980 foi aberta até a linha 176, em 1981 foi aberta até a linha 152, em 1982 foi aberta até linha 138, próximo as nascentes do rio Lacerda de Almeida ou Bolonês.
Antes destes acontecimentos, em 1975/1976, a CPRM, Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais, realizou um mapeamento geológico e prospecção geoquímica no baixo curso dos rios, Muqui, Acangapiranga ou Novo Mundo e no Bolonês ou Lacerda de Almeida.
As margens do igarapé Bolonês era área de seringal (Seringal Bolonês) e Joaquim Dourado e Sabino Rosas promoveram a ocupação por colonos. Por volta de 1982, na região havia aproximadamente 194 famílias, em demarcação de posses.
No período de ocupação, ocorreram diversas conflitos e mortes por questão de limites de lotes rurais.
O movimento migratório de colonos que faziam posse de novas áreas continuou no sentido oeste de Rondônia e no meado de 1981, as terras no entroncamento da linha 25, com as linhas 13, 14, e 15 foram ocupadas.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA contratava empresa de serviços topográfico para demarcar linhas e lotes rurais, na sequencia o INCRA oficializava a ocupação de lote rural, emitia ao colono um documento denominado licença de ocupação.
Os primeiros colonos chegaram à região, para tomar posse de terras, caminhando por um picadão, aberto dentro da floresta.
Em novembro de 1982, ocorre a abertura primária da estrada que chega até o então povoado Brasilândia, mais somente em 1983 a construtora CONCIC realiza a execução dos serviços de terraplanagem da estrada.